Atenção: vem aí uma onda de calor

A semana arrancou com aguaceiros e o estado do tempo deverá melhorar a meio da semana, prevendo-se valores de temperatura elevados a partir de quarta-feira, 6 de julho.

De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), esta terça-feira continuam a ser esperados períodos de “céu muito nublado”, apresentando-se pouco nublado no interior até final da manhã. Estão previstos também aguaceiros, que poderão ser acompanhados de trovoada, em especial no interior e durante a tarde.

As máximas vão variar entre os 34°C, em Castelo Branco e Bragança, e os 36°C, no Porto. As mínimas vão oscilar entre os 19°C, em Castelo Branco, e os 14°C, em Beja.

Na quarta-feira, continuam a existir “condições de instabilidade devido a uma depressão em altitude, pelo que é provável a ocorrência de aguaceiros e trovoada nas regiões Norte e Centro, em especial no interior”.

No entanto, a partir deste dia está previsto um aumento das temperaturas. Em causa está  “um fluxo do quadrante leste na circulação de um anticiclone localizado a nordeste dos Açores, estendendo-se em crista até à Europa Central”, que transportará uma massa de ar quente e seco sobre o território do continente.

“Assim, prevê-se uma subida dos valores da temperatura, em especial da máxima, atingindo valores acima de 30°C na generalidade do território, com exceção de alguns locais na faixa costeira ocidental, sendo entre os 35 e 40°C nas regiões do interior e vales do Tejo e do Sado, não sendo de excluir valores pontualmente superiores”, indica o IPMA.

A temperatura mínima “também deverá aumentar, sendo previstas noites tropicais (mínimas acima de 20°C) em algumas regiões”. A tendência aponta para uma persistência de valores elevados de temperatura nos dias seguintes, pelo que é provável que venham a ser emitidos avisos de tempo  quente“, alerta.

Já o vento  “soprará geralmente fraco a moderado predominando do quadrante leste, sendo por vezes forte nas terras altas, rodando temporariamente para noroeste no litoral oeste durante as tardes”. O IPMA avida que estas condições meteorológicas, associadas também a valores baixos da humidade relativa do ar,  “resultarão igualmente num aumento significativo do Perigo de incêndio rural”.

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