Um estudo encomendado pela Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra para a possibilidade de expansão do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) descarta a ligação direta à Mealhada, por não conseguir competir com a ferrovia já existente.
O estudo, realizado pelo consórcio OPT e Oval, concluiu que havendo já uma ligação ferroviária entre Coimbra e Mealhada, essa ligação direta será sempre “mais competitiva do que qualquer serviço de BRT [bus rapid transit – autocarros em via dedicada]”.
Nesse sentido, a possível expansão a norte do SMM, que será servido por autocarros elétricos, deverá ser feita por Cantanhede, defende o estudo, que acaba por ir contra a posição defendida pela Câmara da Mealhada, que, mesmo tendo uma ligação ferroviária a Coimbra, queria uma linha direta de metrobus que servisse aquele concelho do distrito de Aveiro.
No entanto, o estudo sugere uma ligação entre Cantanhede e Mealhada, mais centrada na conexão entre os dois concelhos, assim como numa possível extensão futura da rede a Anadia.
O estudo, encomendado pela CIM da Região de Coimbra e que a agência Lusa consultou, analisa as possíveis expansões do SMM, nomeadamente a norte (Mealhada e Cantanhede), para o interior do distrito de Coimbra (Góis e Arganil) e para sul (Condeixa-a-Nova e Penela).