A Festa do Bunho e do Junco regressou à aldeia de Torres de 05 a 08 de outubro. Nesta que é a quarta edição do evento o destaque foi para as artes plásticas, a música, as tradições locais e o artesanato.
Durante quase todo o evento houve música com gaiteiros, comes e bebes nas barraquinhas, artesãos a trabalhar ao vivo e vários workshops. O sábado e domingo começaram com uma caminhada e ao longo de todo o dia o visitante encontrou exposições e música também.
Mais uma vez diversificaram o programa que aconteceu em diferentes lugares da aldeia, incluindo o ex-libris que é a Lagoa de Torres. O espaço da Lagoa, devido à sua beleza natural e ecossistema que desenvolve, foi também o escolhido, este ano, pelo município de Anadia e Junta de Freguesia de Vilarinho do Bairro, para a realização do Mercado Medieval de Anadia.
O programa foi bastante diversificado, reservando um dia para atividades com crianças e pais (caminhada, oficina de aprendizagem sobre o bunho e o junco, terapia com póneis e visualização de um musical feito por alunos de uma escola de Portimão). São educadores e entendem que todo o tempo que reservamos para as nossas crianças faz toda a diferença no futuro.
Continuaram a parceria com a Olga Santos Galeria, dinamizadora do projeto de intervenção artística e arquitetónica «Reabilitar – Nós». O ano passado, o tema de intervenção foi direcionado para a Fonte da Cuba e sua recuperação. Para esta edição, e usando a Arte como forma de provocação e chamada de atenção para espaços que deveriam ser intervencionados /requalificados pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal de Anadia, o tema da intervenção artística foi “Bora lá, vamos todos à Lagoa”. A ideia central é valorizar e olhar artisticamente para o percurso que vai da Capela, no centro da aldeia, até à Lagoa, percurso esse que valorizaria muito Torres se fosse devidamente requalificado, dizem.
Desde a 1ª edição desta festa que o Município de Anadia tem apoiado, logística e financeiramente. O seu apoio tem-se estendido a outras atividades realizadas pela Associação, nomeadamente aquelas que procuram dar a conhecer o ilustre passado histórico deste pequeno lugar. Foi exemplo disso a Ceia Medieval realizada em março passado, que procurou recriar o ano de 1354.