O Executivo Municipal aprovou o projeto relativo à 3.ª fase da remodelação da rede de abastecimento de água e ramais da Zona de Medição e Controlo da Tocha. A empreitada tem um custo estimado de 330 mil euros acrescidos de IVA e um prazo de execução de 270 dias seguidos.
Nesta fase, é projetada a intervenção nas Berlengas e Rua de Arazede (antiga EN 335-1), na Tocha, numa lógica de substituição de tubagens deterioradas.
A necessidade de avançar com esta empreitada decorre da preocupação da INOVA-EM de reabilitar a rede de distribuição de água que tem a seu cargo, nas situações em que, quer pela idade, quer pela constituição, quer ainda pelo desempenho, as tubagens não oferecem condições estruturais, hidráulicas e de garantia da qualidade da água consentâneas com o nível de serviço superior que pretende manter.
“Estamos a dar mais um passo na melhoria das redes de saneamento e água e, consequentemente, na qualidade de vida das populações. Esta meta é especialmente exigente num concelho com a dimensão territorial de Cantanhede, de 400 quilómetros quadrados”, refere o presidente do Conselho de Administração da INOVA-EM, Pedro Cardoso.
A execução desta obra insere-se na estratégia definida pelo Plano de Gestão Patrimonial de Infraestruturas com vista ao aumento da eficiência da rede de abastecimento, que consta do Plano Plurianual de Investimentos Previsional 2023-2026, cujo investimento ascende a 12,5 milhões de euros.
No âmbito deste Plano já se concretizaram investimentos na remodelação da conduta elevatória Fervença-Lemede e da rede de abastecimento de água na Rua Marquês de Pombal, na remodelação da rede de saneamento de águas residuais domésticas em Vilamar e Corticeiro de Cima ou na aquisição de equipamentos de deposição de resíduos urbanos e biorresíduos.
O Plano prevê ainda a remodelação e beneficiação da Central da Fervença (2.ª fase), remodelação dos reservatórios do concelho, ampliação do sistema de telemetria, assim como a remodelação da rede de saneamento de águas residuais domésticas em Póvoa da Lomba, Febres e Vilamar e Corticeiro de Cima (2.ª fase), entre outras intervenções.