Mealhada vai ter três campos de 3×3 BasketArt

A Câmara Municipal da Mealhada e a Federação Portuguesa de Basquetebol (FPB) vão assinar, em breve, um protocolo para a instalação de um campo de 3×3 BasketArt. A autarquia, dada a mais-valia do projeto, decidiu ir mais longe e avançar já com mais dois campos deste género.

Os três campos, situados na Póvoa da Mealhada, Cavaleiros e Silvã, são antigos recintos desportivos, que estão a ser reabilitados e recuperados, com um toque de arte urbana, ficando disponíveis para a população do concelho, no âmbito do programa nacional de promoção do basquetebol, que terá apoio na FPB na disponibilização de uma tabela, bolas e coletes.

Os recintos, cuja arte urbana é alusiva a pontos fortes do concelho, estão a ser pintados com motivos ilustrativos da Água de Luso (na antiga escola primária da Silvã), o verde do Bussaco (na Póvoa da Mealhada) e o vinho e a Filarmónica Lyra Barcoucense (em Cavaleiros). Os artistas que terão a cargo esta tarefa de embelezamento dos recintos de jogo são alunos da Escola Profissional Vasconcellos Lebre (EPVL) da Mealhada.

Numa visita ao futuro campo 3×3 BasketArt da Silvã, na passada terça-feira, António Jorge Franco, presidente da Câmara da Mealhada, e Ricardo Santos, Vereador do Desporto da autarquia, parabenizaram os artistas que estavam a dar cor ao recinto do recuperado campo.

PUBPara António Jorge Franco “justifica-se, plenamente, a criação destes recintos desportivos”, na medida em que “vai criar uma grande proximidade das populações com a modalidade e, sobretudo, com a prática de hábitos saudáveis, fazendo sair os jovens de casa para conviverem entre eles e com o desporto”.

No mesmo sentido, Ricardo Santos destaca que “é uma boa oportunidade para os nossos jovens praticarem esta modalidade e criarem novas rotinas mais saudáveis, a começar por deixar em casa os telemóveis e as consolas de jogos e praticarem desporto em recintos diferentes, pintados pelas mãos de outros jovens”.

De pincel e lata de tinta na mão, Martim Cruz, aluno do primeiro ano do Curso Técnico de Multimédia, apelidou este desafio de “engraçado e muito divertido”, destacando o facto de “permitir trazer para o terreno aquilo que aprendemos nas aulas”, sendo algo que “está a motivar-nos a todos”.

Ana Mannarino, professora e subdiretora da EPVL, referiu que esta “é uma boa experiência”, justificando que “é sempre positivo tirar os alunos do contexto de sala de aula”, especialmente quando “há tarefas, como estas, que dão inúmeras competências aos alunos, que acabam por estabelecer relações pessoais, que muitas vezes não conseguem estabelecer em contexto escolar”.

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