“Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância” celebra-se em abril

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Anadia, em parceria com o Município de Anadia, assinala em abril, o “Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância”, com várias atividades, junto da comunidade, desde a colocação de faixas e laços alusivos à temática, até uma Caminhada Azul subordinada ao slogan “Serei o que me deres… Que seja amor!”.

Estas ações, promovidas pela CPCJ, têm em vista a sensibilização das pessoas para a prevenção dos maus-tratos, práticas muito lesivas para as crianças, que podem deixar marcas profundas no seu desenvolvimento. Acontecem em diferentes contextos e são transversais a todos os estratos da população, revestindo muitas formas: negligencia, abandono, maltrato físico e psicológico, e abuso sexual.

Este ano foi lançado um calendário de desafios/afetos às escolas, onde em cada dia, durante todo o mês de abril, a criança tem uma tarefa para executar. O objetivo é que este conjunto de desafios/ações ao serem executadas pelas crianças, quer na escola, quer em casa, transmitam emoções positivas e possibilitem a troca de afetos. Poderão também, à semelhança de anos anteriores, elaborar laços azuis com as crianças e afixá-los em local visível da sala de aula e/ou escola.

As atividades terminam com a realização de uma Caminhada Azul, no dia 29 de abril, em parceria com o Saca Trilhos Anadia. O ponto de partida e de chegada é no Parque Urbano de Anadia. A receção dos participantes tem início às 9h, com a caminhada, numa extensão de cerca de 5 kms, a iniciar-se pelas 10h. Um percurso completamente urbano, pela cidade de Anadia, com um grau de dificuldade fácil. As inscrições, gratuitas e obrigatórias, podem ser realizadas, presencialmente na Biblioteca Municipal, Complexo das Piscinas Municipais e na CPCJ, assim como online, através do seguinte link: bit.ly/3K7ctPT.

A Campanha do Laço Azul (Blue Ribbon) iniciou-se, em 1989, na Virgínia, Estados Unidos da América, quando a avó Bonnie W. Finney amarrou uma fita azul à antena do seu carro “para fazer com que as pessoas se questionassem”. O azul da fita refletia a cor das nódoas negras e dos corpos batidos dos seus dois netos, alvos de violência pela mãe e namorado. O azul servia como um lembrete constante na sua luta pela proteção das crianças contra os maus-tratos.

SUBSCREVA JÁ

NEWSLETTER

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Aceito Ler mais