A Santa Casa da Misericórdia da Mealhada (SCMM) completou no dia 15 de outubro, 116 anos de existência. A efeméride foi comemorada de diferentes formas, nas várias valências da instituição, como foco na celebração do serviço que por ela é prestado à comunidade e, neste ano, com especial enfoque nos idosos e nas crianças.
No Hospital Misericórdia da Mealhada, os colaboradores ordenaram-se de forma a fazerem um cordão humano à volta do edifício principal e trouxeram para a rua cartazes onde se podia ler “respeito, empatia, ética, humanismo, inovação e qualidade”, alguns dos valores do Hospital Misericórdia da Mealhada.
Os idosos do Centro de Dia e do Lar Cânova Ribeiro e do Prolongamento do Lar receberam o acordeonista Alfredo Santos, que animou com as suas músicas e a sua alegria a comemoração de mais um aniversário da Misericórdia da Mealhada. Houve bolo de aniversário e diversão generalizada.
No dia 15 de outubro, o do aniversário propriamente dito, foi instalado junto da Capela de Sant’Ana um parque de diversões para que todas as crianças – clientes ou não da Misericórdia – se divertissem. Esta animação, que funcionou durante a manhã, contou com insufláveis, pinturas faciais e muitas outras diversões, todas elas gratuitas e acessíveis a todos.
No dia 21 de outubro, sexta-feira, na Capela de Sant’Ana, as comemorações atingem o seu terminus, com a celebração de uma missa, às 19 horas, por sufrágio dos beneméritos e dos antigos dirigentes, irmãos e utentes da Santa Casa da Misericórdia da Mealhada.
O Provedor da SCMM, João Peres, explica a importância da instituição centenária: “Em 116 anos, já construímos e reconstruimos dois hospitais, damos respostas sociais a muita gente, desde que a criança nasce até ao fim da sua vida. Tudo o que somos e fazemos é para, renovadamente, melhorar a vida da nossa comunidade”.
João Peres reflete sobre o trabalho da SCMM nos tempos que se avizinham “Vem aí um futuro difícil, isso é certo, mas foi para estes tempos que instituições sociais como a Misericórdia da Mealhada foram criadas. Para servir a comunidade, para auxiliar os mais suscetíveis, para garantir a dignidade humana. E acreditamos que é necessário que a comunidade perceba que o nosso foco é estarmos cá uns para os outros”.