Os deputados e executivo municipal de Anadia reuniram, no passado dia 29 de abril, em sessão de Assembleia. Um dos pontos levantados pela oposição foi a solução de alguns problemas rodoviários, essencialmente na conhecida “reta da Moita”.
Pela bancada do PS, o deputado Pedro Pina, interveio pedindo sobre esclarecimentos sobre uma solução para os cruzamentos na estrada nacional 235, mais concretamente o cruzamento para os estaleiros municipais e no entroncamento para a Rua Nova/Av. das Laranjeiras.
“Desde 2021 que temos alertado para este problema e lembrámos sempre nos anos seguintes. Já passaram três anos e vários acidentes e parece que estamos sempre à espera que o pior aconteça”, disse, questionando o Município sobre o que tem feito sobre esta questão.
“O MIAP está preocupado desde sempre e a nossa vontade e desejo já vem há mais de 10 anos. Um dos primeiros pedidos foi que houvesse possibilidade de desclassificar essa estrada porque já há vários troços que o foram e está assim retalhado. Não tivemos abertura por parte da Infraestruturas de Portugal e nas várias reuniões que tivemos com os vários Governos desde essa data houve sempre a resposta de que não havia alternativa e que essa estrada integrava a rede regional”, explicou a edil.
A alternativa seria ser o Município a avançar com o projeto, à semelhança do que foi feito no cruzamento em Aguim/Peneireiro que, lembra a presidente, só foi pago pela IP à autarquia há poucos dias. Os vários processos e burocracias inerentes atrasam e dificultam que aconteça.
“É um processo muito complicado e é este o caminho que temos feito. Em termos de projeto penso não irá haver mais alterações e passaremos agora aos passos seguintes, até chegarmos à autorização para avançar com a obra”, concluiu a presidente.
O deputado municipal Nuno Portovedo, da bancada do MIAP, levantou ainda a questão do ponto de situação da linha de alta velocidade, dado que a constituição do Governo se alterou recentemente. À questão, Teresa Cardoso disse ainda não ter mais novidades pelo pouco tempo que o Governo tem de funções, apesar de o Município já ter feito alguns contactos nesse sentido. A mesma resposta, explicou, se aplica à criação de um nó de ligação à A1.