Certamente existirão coisas na vida que não são por acaso. E, coincidência ou não, a primeira vez que me apresentei foi numa edição de festa e de celebração de um dos temas que mais une os anadienses: a vinha e o vinho.
Agarro este desafio como fiz com todos os que a vida me deu: com vontade, determinação, trabalho e, principalmente, boa disposição.
Sou filha da terra, com muito apego às minhas raízes, a quem me viu nascer e a um futuro que, tenho a certeza, será próspero. Reconheço no jornalismo uma das mais nobres profissões de sempre, que encaro com todo o rigor, ética e amor à camisola que ele exige.
Sei que em pequena quis aprender a ler mais cedo que os da minha idade. A razão era simples: queria conseguir ler as notícias do jornal. Numa altura em que se diz que o jornal em papel está perto do fim, proponho-me a fazer diferente.
Mensalmente, o Jornal de Anadia estará ainda mais perto de si, em formato de papel, de forma gratuita e distribuído por todos os estabelecimentos comerciais do concelho. Diariamente, o Jornal de Anadia estará ao seu lado, em formato digital e com o conteúdo disponível a todos.
O seu jornal existe para o informar, para trazer até si o que se passa num concelho que é tão grande em tamanho de paixões e para que se faça jus ao valor que vem sendo retirado ao jornalismo. Houve quem dissesse, em tempos, que jornalismo era o mesmo que democracia. E eu concordo.
Anadia merece, e sempre mereceu, um órgão de comunicação social. Já o tem desde 2020 e continuará a ter, com garra, vigor e jovialidade. Nós, redação, trabalharemos em conjunto consigo e para si, leitor, instituição, clube e empresário.
Não tenha dúvidas: não há democracia sem jornalismo.
Salomé Dias