O anadiense Pedro Pina Ribeiro apresenta, no próximo sábado, dia 22 de junho, pelas 14h30, o seu livro “Incorrigível” na Casa de Arcos. O livro é onde o autor retrata as condições inerentes à sua construção, existência, essência e legado, através de mais de uma centena de textos que nos últimos anos foi publicando nas redes sociais.
Esta apresentação terá uma mesa redonda de discussão da temática “memória, identidade e pertença”, sempre presente na argumentação e pensamento do autor. Terá esta conversa a presença do próprio Pedro Pina Ribeiro, de João Nogueira de Almeida, André Henriques e Martha Mendes. A moderação estará a cargo de Patrícia Cruz Almeida. Acontecerão ainda momentos de récita e leitura, protagonizados pela Arlete Gomes e pelo William Bigorna.
Antecipando uma nova iniciativa do autor, estarão patentes cerca de cinquenta perspetivas visuais suas de Anadia, ultimamente mostradas na sua página de Facebook. Será servido o habitual espumante e a doçaria regional também estará presente. A multiculturalidade que Anadia reclama estará bem patente através dos registos musicais ofertados pelo nosso Jürgen Wischert e, a partir das 17 horas, será também possível o visionamento do Portugal – Turquia, jogo a contar para o Europeu de futebol.
Do livro:
INCORRIGÍVEL!
“Não é apenas a escrita atabalhoada em acelerações imprevistas e travagens inesperadas, deixando neste livro eventuais ortografias descuidadas, verbos inventados e adjectivos por qualificar, aquilo que o cataloga, a este livro, como INCORRIGÍVEL. É principalmente ser essa a característica maior do autor que agora aqui sorridente se confessa, a razão da escolha, por sugestão carinhosa, deste título. O autor, eu próprio, o PEDRO PINA RIBEIRO, reconhece humilde e vaidoso em simultâneo, assumindo todas as contradições do seu ser e do seu estar, serem todos os desabafos sensíveis e genuínos com que preenche as páginas à frente, de uma incorrigibilidade intrínseca, sendo essa a marca maior que não pretendendo, assume deixar a quem tem a coragem de o ler e principalmente o vício de o viver. E é pela honorabilidade humana e comunitária que cada vez mais o impele à peleja, que o PEDRO, eu próprio, assumindo todas as responsabilidades estruturais e de conteúdo deste manual de sobrevivência pessoal e intransmissível, assume apenas nestas últimas palavras de apresentação um intuito profundo de gratidão para com todas as pessoas que lhe foram elogiando as virtudes mas sobretudo detectando os defeitos. Fugido às regras e feito assim, só e só por mim, este caminho tem um sabor de excepção. Sabe tão bem, tão bem… Embora a pouco!”