Vendiam sinal ilegal de televisão por cabo em Anadia e dizem que era “brincadeira”

O Ministério Público acusou três homens residentes em Águeda e Anadia de montarem um esquema ilegal de partilha de sinal de televisão por cabo. Tinham, na altura, mais de uma centena de clientes. Os arguidos disseram, em julgamento no Tribunal de Aveiro, tratar-se de uma brincadeira e não de negócio.

Um dos acusados, técnico de informática, assumiu saber que o que fazia era crime, mas afirmou não ter ganho nenhum dinheiro pelo esquema, e que apenas ajudou uma pessoa a aderir ao serviço. Outro dos arguidos, serralheiro, disse apenas fazer o “serviço” em troca de almoços. Os três respondem por crimes de burla informática e nas comunicações agravado, detenção e venda de equipamentos ilícitos e acesso ilegítimo agravado.

Os servidores instalados forneciam um serviço de televisão por cabo a quase uma centena de clientes, que lhes pagavam um valor mensal de cinco euros. Caso tivessem acesso a canais desportivos, pagavam por ano 75 euros. Parte do esquema também constava a venda de “power boxes”, que davam acesso aos conteúdos de sinal protegido da televisão. O preço destes aparelhos variava entre os 80 e 230 euros.

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