A Associação António Fragoso, Associação de Moradores da Praia da Tocha (AMPT), a Associação Cultural Lúcia-Lima e o Centro Cultural e Recreativo da Pena viram aprovadas as respetivas candidaturas ao programa de apoio à ação cultural, “Cultura ao Centro”, promovido pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro.
Os programas “A música, a Aldeia e o tempo de António Fragoso”, “CATRAIA – Marés de arte sustentável”; “Virada Gandaresa”; e “Festa d’Anaia” foram aprovados através da medida dois, que visa estimular a alternância de projetos culturais e artísticos na região Centro.
“A música, a Aldeia e o tempo de António Fragoso” será realizado em Cantanhede e na Pocariça, nos dias 5 e 6 de setembro, com diversas iniciativas que vão homenagear António de Lima Fragoso, uma figura incontornável do panorama artístico e musical.
A “CATRAIA – Marés de arte sustentável” vai decorrer de 22 a 25 de agosto, na Praia da Tocha. Trata-se de um festival ecológico, com atividades variadas, como concertos, exposições, oficinas e palestras que visam despertar consciências e refletir os modelos de consumo e a poluição marinha.
A Lúcia-Lima Associação Cultural propõe-se retomar a iniciativa “Virada Gandaresa”, um evento multidisciplinar, que terá lugar na sua sede, em Cadima, no mês de dezembro. Este ano o programa inclui ciclo de cinema, concerto para bebés, prova de vinhos, performances, teatro, sessão de poesia musicada ao vivo, DJ sets, roda de conversa e um mercadinho permanente.
Já o Centro Cultural e Recreativo da Pena vai realizar, nos dias 11 e 12 de outubro, na localidade da Pena, União das Freguesias de Portunhos e Outil, a “Festa d’Anaia”. Este festival nasceu em 2017 com intuito de trazer à região o que de melhor se faz na música nacional e internacional. É uma festa de todos e para todos os gostos, onde prima a diversidade.
O “Cultura ao Centro” tem um orçamento global superior a 110 mil euros e os projetos apoiados serão executados até final de 2024.
Já a medida dois tem uma dotação de 40 mil euros, sendo que a CCDR apoia financeiramente a 100% o valor das despesas consideradas elegíveis da proposta apresentada, até um montante máximo de 1.500 euros por cada candidatura aprovada.
Os projetos aprovados a esta medida tiveram de obedecer a critérios específicos de apreciação, nomeadamente a adequação do projeto aos objetivos, ou seja, a articulação do trabalho em rede, diferentes atores culturais regionais e a capacidade de articular o projeto com outras áreas setoriais, designadamente educação, ciência e tecnologia, ambiente e ordenamento do território, turismo e solidariedade social.
A gestão e sustentabilidade financeira do projeto, assim como a qualidade e a sua relevância cultural, aferida pela inovação e originalidade, são outros dos critérios levados em consideração.
Outro dos fatores é o impacto e visibilidade do projeto no território, designadamente a utilização de ferramentas digitais, cartazes, programas e difusão na imprensa regional e/ou nacional.